quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sobre e para HATERS da internet.

Seguinte, galera. Começou a febre Felipe Neto na web, os haters de internet aparentemente saíram dos buracos onde se escondiam com força total. Sabe o que é hater? Ou, como o próprio Felipe chamou, Trolls?

Hater é uma pessoa que geralmente tem perfis em todas as redes sociais possíveis, incluindo, é claro, o YouTube, sua principal área de atuação. Daí eis que essa pessoa vê um vídeo, um comentário ou uma imagem zoando algo que ela gosta. Muito. Tipo, ela é tiete daquilo. E aí ela fica maluca! Ás vezes ela posta coisas do tipo "se enxerga, você não tem a menor graça, você é um pobrezinho que tem inveja do sucesso do, sei lá, do Justin Bieber". Ou postam mensagens de ódio em trailers de "Crepúsculo" ou qualquer outra coisa porquê não gosta daquilo. Pra essas pessoas, eu vou ensinar aqui o modo digno de sair de uma situação onde zoam algo que você gosta. Em dois passos:

Passo 1: Escute. Esteja aberto/a a críticas. Ás vezes você pode, sim, mudar sua opinião pelo que alguem diz sem ser tachado/a de poser. Veja bem, se uma pessoa que fuma crack ouvir de um amigo que fumar crack é ruim e parar, isso vai ser bom, certo?

Trailer do Filme "Desenrola"

domingo, 11 de julho de 2010

O Limite da Notoriedade

     Atenção: Esse é um post sério. Se você procura algo para se distrair e se divertir, cheque meus outros posts.    

     Há algum tempo, houve aquele caso policial de que todos se lembram bem, o caso Nardoni, onde um homem e sua mulher foram acusados de jogar a filha do homem da janela do sexto andar. Recentemente, eles foram julgados culpados. Na época, eu me lembro que perguntava pras pessoas "O que há de diferente nessa morte para ser tão coberta pela mídia?" Eu não estou dizendo que o assassinato de uma criança é algo banal, mas infelizmente, no mundo onde vivemos, uma criança é morta pelo pai com uma frequencia não muito pequena. Alguns casos ganham uma nota no programa do Datena, outras, uma manchete no Meia Hora. E outras passam despercebidas, dependendo das circunstâncias e da jurisdição de cada país. É triste, eu sei, até horrível, mas é a pura verdade. Então, o que faz esse homicídio ser tão único, a ponto de ter toda essa atenção do público? Alguns dizem que é porque os assassinos eram ricos. Tolice. Isso significa que, se um indigente, um desocupado, um mendigo assassina uma menininha, isso não é pior do que o caso em questão? Outros dizem que é porque o crime foi muito hediondo. OK, até aí, concordo que foi notoriamente hediondo. Mas um crime onde se assassina uma criança é hediondo, independentemente do modo como se pratica. E eis que, 2 anos depois, o caso entrou em voga de novo, até porquê, nessa nhaca de país, os casos só vão a júri dois anos depois, e vem a Veja com suas manchetes sensacionalistas. "CULPADOS. Finalmente Isabella pode descansar em paz". Velho, deixa a pobre alma em paz. Sério.
  

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Em tempo: Verdadeira escalação dos times da Copa


GRUPO A

ÁFRICA DO SUL - Hakuna, Matata, Zuma, Pumba e Simba. Tshabalala, Lalalala e Trololo. Zulu, Zilu e Vuvuzela. Técnico: Zamunda

MÉXICO - Zapata, Godines, Cirilo e Racha-Cuca. Jose Cuervo, Jaiminho, Girafales e Hector Bonilla. Taco, Roberto Bolaños e Speed Gonzáles. Técnico: Don Ramón

URUGUAI - Mujica, Bujica, Canjica e Cojones. Mate, Artigas, Ortega e Urtiga. Loco Abreu, Loco Mia e Olocomeu. Técnico: Eduardo Galeano

FRANÇA - Mondieu, Sacrebleu, Blasé e Sauté. Abatjour, Monamour, LeParkour e Monbijou. Ribéry, Tresjolie e Lingerie. Técnico: Sauvignon

Conto Fantástico: Síndrome de Elefante

     Simon acordou e viu que estava daquele jeito. Suspirou. Pela terceira vez naquela semana. Teria que ligar pro medico, não havia outro jeito. Suspirou novamente e escorregou para fora da cama. Foi até o banheiro e pegou para fora da cama. Não pôde deslocar-se de outro jeito que não de quatro. Foi até o banheiro e pegou uma escova de dentes, mas viu que seus dentes, naquele estado, estavam inescováveis. Simon tentou então se barbear, mas suas mãos não se adaptavam ao fino cabo do barbeador. Além do mais, não havia um pelo fora do comum na sua cara.
     Discou o número do médico com dificuldade e falou, ou grunhiu, na medida do possível dadas as circunstâncias, e conseguiu marcar um horário para dali a duas horas,. Tentou comer qualquer coisa, mas sabia que nenhuma comida que tinha em sua despensa o satisfaria. Aliás, do jeito que estava sua boca, ele nem seria capaz de sentir a comida na boca. Resolveu matar as duas horas que o separavam de sua consulta. A primeira hora foi fácil, a segunda tentou resistir envenenando-o com uma cadeira, mas no fim ele conseguiu, e jogou as duas no lixo. Saiu resmungando algo na linha de "a segunda hora é sempre a mais difícil...".
     Na rua, passou do lado de uma pilha de excrementos, mas sentiu o cheiro de um modo que ele não sabia se era mais forte ou mais fraco. Seu nariz estava muito estranho. Chegou a casa do medico e abriu a porta, entrando numa sala com um ou dois elefantes sentados nas poltronas, lendo revistas de dois anos atrás. Sewntou-se e começou a tentar folhear uma revista. De repente começou a ouvir algo. Como se fossem duas palavras, repetidas. Quando a fonte, no caso a secretária, chegou perto das suas orelhas para falar, ele descobriu que as palavras eram "Senhor Simon", porquê a secretária estava lhe chamando para entrar. Suas orelhas estavam definitivamente erradas. Entrou no consultório, deitou-se no largo divã e começou:
     -Doutor, ás vezes eu acho que sou um humano.