terça-feira, 3 de agosto de 2010

Balanço Geral

Depois de muito tempo, resolvi dar mais das minhas ocasionais dicas musicais, cinematográficas, literárias e o que mais for:

WEB: (Eu sei que vc já viu, mas whatever) Felipe Neto.
Depois desse título nada sugestivo, eu não deveria nem colocar descrição, mas eu creio que a minha opinião sobre o Felipe Neto é um tanto quanto peculiar. Felipe Neto é um sociólogo. Não falo isso da boca pra fora, eu sei o significado da palavra sociólogo. Ele faz em seus vídeos uma análise crítica dos maiores problemas dos jovens de hoje em dia (falou o velho), tais como: playboys, colírios da capricho, bandas coloridas, justin bieber e crepúsculo. Adicionando uma pitada (na medida certa) de humor, o cara virou um viral. E o que é bom é que, se fosse um sociólogo velho, ninguem daria ouvidos. Vai aí uma amostra grátis.



Se gostar, vá atrás do canal do rapaz.



Livros: Autores clássicos são legais.
Ultimamente eu tenho lido bastante autores clássicos. Não tô falando de autores que já tão na roda há um tempo, tipo o Paulo Coelho. Nem das autobiografias da Hebe, do Sílvio Santos e do Niemeyer. Afinal (com todo o respeito possível), ninguém mencionou a decodificação de hieróglifos, certo? Não, estou falando de autores do século 19, tais como Charles Dickens, Oscar Wilde e o grande Edgar Allan Poe.
Charles John Huffam Dickens foi o mais popular dos romancistas da era vitoriana e contribuiu para a introdução da crítica social na literatura de ficção inglesa. A fama dos seus romances e contos pode ser comprovada pelo fato de todos os seus livros continuarem a ser editadosDe Dickens, recomendo a história "Um Conto de Natal" e o conto "O Sinaleiro".
Oscar Wilde brilhou, na sociedade londrina da sua época, pela esfuziante inteligência, pelo dandismo e pelo individualismo, que o levaram a fulgurações de um humor impecável. A sua vida e a sua obra deram-lhe um a popularidade enorme, ora alçada à «grandiosidade do seu génio», ora rebaixada à cominação pública pela sua relação homossexual, ao tempo, crime grave. Hoje em dia, Oscar Wilde é, sobretudo, lembrado pelas suas frases e paradoxos, alguns tornados bordões da nossa linguagem quotidiana, não apenas pela rebeldia, como pela inegável inteligência, ora profunda, ora subtil, ora superficial, mas sempre acutilante e modificadora das mentalidades. De Wilde, tem o "O Pescador e sua Alma" e "O Crime do Lorde Arthur Seville". E finalmente, meu favorito, Edgar A. Poe. Esse homem era capaz de descrever os recônditos sombrios da mente de seus personagens de uma forma tão arrebatadora que te obriga a mergulhar em suas tramas, segurando a respiração de revelação em revelação. Recomendo veementemente o poema "O Corvo" e os contos "A Máscara da Morte Escarlate", "O Escaravelho do Diabo" e "O Visionário". Você que, como eu, só lê séries atuais tais como Harry Potter e Eragon, e vive ouvindo de sua mãe que você deveria ler mais literatura clássica, meta um livro de Dickens debaixo do braço e pronto.

(a minha mãe ainda não deve estar satisfeita. Ela queria que eu lesse literatura clássica brasileira. Eu chego lá)

Música: The Strokes rocks (trocadalho do carilho)
Um belo dia vejo o seguinte clipe na MTV:




Eis uma música da linha "Músicas-que-todo-mundo-já-ouviu,-mas-não-sabe-o-nome-nem-a-banda,-até-que-um-dia-descobre". Aí, eu fui atrás do que a banda tinha para me oferecer. E não me arrependi. Os Strokes foram formados em 1999, e seus integrantes são Julian Casablancas - vocalista, Nick Valensi - guitarra, Fabrizio Moretti - bateria, Albert Hammond Jr. - guitarra, Nikolai Fraiture - baixo
Posso dizer sem pestanejar que os caras são uma esperança do rock atualmente. Têm um estilo diferente de tudo que já vi antes, com letras ás vezes poéticas, ás vezes revoltadas e as vezes sem sentido, do jeitinho que eu gosto. E eles têm duas guitarras, o que é ótimo pois os guitarristas revezam entre a música batida e os solos dedilhados. E o baixista é impressionante. Procure por "Reptilia", "Heart in a Cage", "You Only Live Once", "Hard To Explain" e "Razor Blade".

Cinema: Um Sonho Possível.

Um filme maravilhoso, dirigido por John Lee Hancock, com Sandra Bullock (que inclusive ganhou um oscar de melhor atriz pelo filme) (e depois ganhou uma framboesa de ouro (o anti-oscar)pela atuação em outro filme, mas isso são outros 500), sobre um rapaz de rua cuja vida dá uma reviravolta depois que uma família o 
adota, conseguindo seu final feliz. Parece piegas, também achei isso quando li a sinopse na locadora. Mas me surpreendi. O filme é realmente cativante, vale muito a pena. Recomendo demais.

Espero que curtam.

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